AS SETE IGREJAS

CAPÍTULO I


AS SETE IGREJAS

Iokhanan, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e dos sete espíritos que estão diante do seu trono. Revelações 1 : 4

Comentário:

As sete igrejas presentes no livro de revelações relatam os diferentes estados de verdade e pureza que o povo de Iashua O Ungido teve em relação a verdade bíblica, ao longo destes dois últimos milénios, ou seja, desde a ressurreição e ascenção de Iashua O Ungido até ao presente que culminara quando se contarem os seis mil anos da criação no ano juliano de dois mil e vinte e quatro da era comum.


O RETORNO DE IASHUA


E da parte de Iashua O Ungido, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Elohim e seu Pai, a ele glória e poder para todo o sempre. Amen. Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram, e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amen. Eu sou O Alef e O Tav, o princípio e o fim, diz O Iaue, aquele que é, e aquele que era, e aquele que há de vir, o Todo-Poderoso. Revelações 1 : 5 - 8

Comentário:

Anúncio do retorno Iashua O Umgido ao nosso Mundo com todo o poder e glória do Pai que habita no céu por toda a eternidade, assinalando o principio o fim da história do pecado ao longo dos seis mil anos desde a entrada do pecado no Mundo.

Eu, Iochanan, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Iashua O Ungido, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Elohim, e pelo testemunho de Iashua O Ungido. Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: Eu sou O Alef e O Tav, o primeiro e o derradeiro, e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às Sete Igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro, e no meio dos Sete Castiçais um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo, e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. E ele tinha na sua destra Sete Estrelas, e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios, e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto, e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas. Eu sou O Primeiro e O Último, e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amen. E tenho as chaves da morte e do inferno. Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer. O mistério das Sete Estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As Sete Estrelas são os Anjos das Sete Igrejas [1], e os Sete Castiçais, que viste, são as Sete Igrejas. Revelações 1 : 9 - 20

CAPÍTULO II



PRIMEIRA IGREJA DE EFESO

Escreve ao Anjo da Igreja de Éfeso: isto diz aquele que tem na sua destra as Sete Estrelas, que anda no meio dos Sete Castiçais de ouro: conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer com os maus, e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos. E sofreste, e tens paciência, e trabalhaste pelo Meu Nome, e não te cansaste. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras, quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres. Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, eu dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Elohim. Revelações 2 : 1 - 7


A Igreja de Éfeso é a Igreja de Iashua que vai desde a morte e ressurreição de Iashua até ao final do primeiro século da era comum, com a morte Iokhanan o último Apostolo de Iashua a morrer, sendo tida esta igreja como aquela que tinha a verdadeira mensagem de Iashua O Ungido e guardava o Santo Nome do Senhor, pois era conduzida pelos próprios Apóstolos que partilharam a vida, morte, ressurreição e ascensão aos céus de Iashua O Ungido, O Filho de Elohim.

Apesar de ser uma igreja rodeada por cultos falsos e sujeita à influência de homens maus, necessitando examinar todos os ensinamentos e rejeitar todas as falsas doutrinas, em especial as doutrinas gnósticas, além enfrentar a perseguição, primeiro por parte dos judeus e depois por parte dos romanos, que matam quase todos os apóstolos de Iashua O Ungido excepto de Iochanan, que lidera a Igreja de Éfeso até ao final da sua vida e que culminaram no ano oitenta depois de Ungido são assassinados cerca de cinco mil em plena comemoração pela conclusão das obras do coliseu de Roma.

Aa Igreja de Éfeso é um duro período de prova apostólico e doutrinário, para igreja apostólica, contudo esta devia demonstrar o amor verdadeiro para vencer o mal. Devendo amar a verdade, não somente pelo desejo de ser corretos, mas porque ela vem do Iaue que merece nosso amor e assim devemos amar uns aos outros, porque foram feitos à imagem e semelhança de Iaue. Contundo era bastante difícil a Igreja de Éfeso colocar pratica estes ensinamentos de Iashua O Ungido no contexto do primeiro século da era comum, apesar de a Igreja de Éfeso manter a pureza apostólica


SEGUNDA IGREJA DE ESMIRNA

E ao anjo da Igreja em Esmirna, escreve: isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu: conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza, mas tu és rico, e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a Sinagoga de Satanás. Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados, e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem têm ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte. Revelações 2 : 8 - 11


A igreja de esmirna é a igreja de Iashua O Ungido que vai desde o final do primeiro século  até ao século IV da era comum. Esta é a igreja que sofreu a duras perseguições, como tal devido a essas perseguições e a ameaça permanente de morte violenta esta igreja afastava-se por vezes da verdadeira mensagem de Iashua O Ungido, contudo Iashua exorta esta igreja a vencer o medo da morte e acreditar que ele tinha vencido a morte na cruz e na garantia da Vida Eterna.

Ocorrendo a maior perseguição aos seguidores Iashua O Ungido já no período final da igreja de esmirna, no qual são cumpridos os dez anos proféticos do livro de Apocalipse, entre o ano trezentos e três e o ano trezentos e treze depois do Ungido, através do Imperador Diocleciano que inicia a última grande perseguição do império romano aos seguidores Iashua O Ungido, pelas mãos de seus apoiantes nas pessoas de Maximiano e de Galécio, os quais retiram os direitos legais aos seguidores de Iashua O Ungido e a observância das tradições pagas por estes de forma obrigatória, caso contrário veriam seus bens confiscados e a sua vida em perigo, além do impedimento de reunião de culto aos cristãos.

Contudo na batalha no ano trezentos e doze depois de Ungido, ocorrida na ponte Mílvio sobre o rio Tibre em Roma, na qual se oporiam as forças militares imperiais de Constantino com as forças militares imperiais de Maxêncio, este último subido ao trono imperial no ano juliano de trezentos e seis era comum. Constantino têm uma visão que lhe diz: In Hoc Signo Vencis, ou seja, com este signo venceras a batalha, sendo o signo visto nos céus por Constantino a cruz, a qual mandou pintar nos escudos dos seus soldados e vencendo a batalha que lhe deu acesso ao poder imperial romano no ocidente e no ano juliano seguinte em tresentos e treze da era comum é assinado o Edito de Milão com o qual declara que o império seria neutro quanto a religião, acabando assim com toda a perseguição religiosa, em especial aos seguidores Iashua O Ungido.

É também nesta fase que a igreja de Iashua O Ungido sai do dito cristianismo apostólico, mal denominado de primitivo, pois os Apóstolos de Iashua que haviam propagado a fé na mensagem de Iashua O Ungido, já haviam falecido para entrar na fase em que se desenvolveram as primeiras estruturas episcopais, com os bispos (epíscopos) de cada província romana onde existiam seguidores Iashua O Ungido a gerirem todos assuntos relacionados com a fé no seio dessa comunidade de seguidores Iashua O Ungido.


TERCEIRA IGREJA DE PÉRGAMO

E ao Anjo da Igreja que está em Pérgamo escreve: isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios: conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás, e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Beliam, o qual ensinava Balaq a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e fornicassem. Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio. Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.O Ungido.


A Igreja de Pérgamo é a Igreja de Iashua que compreende o período de tempo entre o século IV e o século VI da era comum. Embora parecendo época favorável para os seguidores Iashua O Ungido, pelo aliviar das perseguições devido ao Edito de Milão a situação da Igreja de Pérgamo era uma situação difícil. Pois a sua volta continuava a ser praticada a idolatria pagã e as honras idolátricas aos governantes romanos. Ainda que os seguidores de Iashua O Ungido não abandonassem a verdadeira mensagem Iashua, tanto mundanismo idolátrico e tantas falsas doutrinas surgidas no seio da igreja, como foi a falsa doutrina Arrio, vieram a poluir a comunidade com doutrinas falsas que incentivavam os crentes a praticarem idolatria e imoralidade. Assim Iashua O Ungido na carta chama a Igreja de Pérgamo ao arrependimento, pois ainda tinham essa possibilidade, dado haver um reduto que subsistia na verdade.

É nesta época que se passa da tolerância da fé na mensagem Iashua O Ungido a adopção da crença crista saída do Concílio de Niceia como religião de estado do império romano no ano de trezentos e oitenta, com imperador romano Teodósio I através da assinatura do édito de Tessalónica, sendo assim imiscuídos por primeira vez os assuntos do mundo profano com a fé em Iashua O Ungido, como a falsa doutrina de que o domingo como o novo dia de descanso proclamado por Iaue dentro do corpo de Igreja de Iashua O Ungido, por o oposição ao repouso no Sétimo Dia, o dia verdadeiro de descanso decretado por Iaue, praticado tanto por judeus como por cristãos nos três primeiros séculos da era comum culminando este processo mais tarde na sobreposição do Bispo de Roma a sobre os demais bispos da Igreja.


QUARTA IGREJA DE TIATIRA

E ao anjo da Igreja de Tiatira escreve: isto diz O Filho de Elohim, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente: eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras. Mas algumas poucas coisas tenho contra ti que deixas Leizevel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que forniquem e comam dos sacrifícios da idolatria. E darei tempo para que se arrependesse da sua fornicação, e não se arrependeu. Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras. E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras. Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei. Mas o que tendes, retende-o até que eu venha. E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá, e serão quebradas como vasos de oleiro, como também recebi de meu Pai. E dar-lhe-ei a estrela da manhã. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.


A igreja de tiatira situa-se no período de tempo entre o século VI da era comum e o século XIV da era comum, assim Iashua O Ungido na carta enviada ao anjo de Tiatira faz um juízo sobre a comunidade, sublinha o progresso nas virtudes da fé, mas revela um problema do reforço das heresias internas.

Tendo Iashua escolhido a figura de Leizavel, mulher de origem Fenícia, que no tempo de Elias promoveu o culto pagão a Baal, em contra do verdadeiro culto Iaue, relatada no antigo testamento, para explicar como heresia idolátrica atuava dentro da igreja onde se reuniam os seguidores de Iashua O Ungido, provocando um sincretismo religioso que em nada era do agrado de Iashua, provocada em grande medida com a oficialização da fé em Iashua o Ungido como o único filho de Iaue, como credo único do estado do império romano o que levou a todo um apressar entre os pagãos no seio da comunidade dos seguidores de Iashua O Ungido, ou seja, as deficientes conversões destes que tinham mentalidade sincretista e pensavam assim viver profeticamente a mensagem de cristã ocorridas ainda na época do período da Igreja de Pérgamo, bem como a deficiente conversão dos povos bárbaros pagãos que invadiram o Império Romano.

Avisando Iashua na carta a igreja de tiatira que essa atitude de sincretismo, de integração da mensagem cristã com o paganismo, podia comprometer a fidelidade da Igreja de Iashua O Ungido com a verdadeira mensagem, avisando que tal situação era intenção e fora provocada pelo demônio. E por isso exorta àqueles que ainda não se contaminaram com a idolatria a perseverar firmes no comportamento exemplar, fazendo assim uma distinção entre servos de Iashua e os sevos de Satanás.

Por fim é na Igreja de Tiatira que se consolida e predomina o poder do bispo de Roma sobre os demais bispos do território que outrora fora o império romano, com o Edito de Justiniano decretado no ano juliano de quinhentos e trinta três era comum reconhecia assim oficialmente a papal, culminando essa supremacia com a expulsão dos ostrogodos, a última tribo germânica que havia invadido o Império Romano e que não reconhecia a autoridade papal. Este poder foi apenas contrariado já no século XI da era comum, através do grande cisma no ano juliano de mil e ciquenta e quatro era comum, quando o bispo de Constantinopla e o bispo de Roma se excomungaram mutuamente, e por outros movimentos de retorno a verdadeira mensagem de Iashua O Ungido, como foi o movimento iniciado por Pedro Valdo e seus seguidores, mantendo-se tanto a igreja ortodoxa como os movimentos de prevalência da Escritura Sagrada foram neste a partir do século XI da era comum, que estavam mais próxima da verdadeira mensagem de Iashua O Ungido. Ao contrario da igreja católica romana que intencionalemente se foi afastando da mensagem verdadeira.


CAPÍTULO III


QUINTA IGREJA DE SARDES

E ao Anjo da Igreja que está em Sardes escreve: isto diz o que tem os Sete Espíritos de Elohim, e as Sete Estrelas: conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Elohai. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. Mas também tens em Sardes algumas poucas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso. O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

A Igreja de Sardes esta situada no período de tempo que vai do século XVI até ao século XVIII da era comum, esta é a igreja do período da reforma, um movimento que defendia a volta a Escritura Sagrada, de certa forma consciente ou inconscientemente inspirados no movimento iniciado no século XI da era comum por Pedro Valdo, com isso mais próxima da verdadeira mensagem de Iashua O Ungido. Este período ficou assim conhecido como período Protestante iniciado por Lutero, Calvino e outros que fundaram as suas próprias igrejas se caraterizavam todas por se oporem ao poder do Bispo de Roma, sendo as correntes protestantes maiores: o luteranismo, O calvinismo, o anglicanismo, metodismo e presbiterianismo, vindo todas estas correntes a terem as suas próprias dissensões internas que levaram nos nossos dias a uma multiplicação infindável de igrejas protestantes, ditas cristas, fenómeno intensificado nos nossos dias.

Assim Iashua na carta que escreve ao anjo da igreja de Sardes avisa que apesar do fulgor com que o movimento reformista iniciou no século XVI da era comum, com o passar do tempo este fulgor na defesa da verdadeira mensagem Iashua O Ungido com salvador começou um processo de morte quase despercebido, com a corrupção da fé na verdadeira mensagem Iashua O Ungido, a continuação da corrupção do Santo Nome de Iaue e das próprias instituições da reforma, cometendo os mesmos erros que no início da sua fundação no século XVI da era comum acusara a Igreja Romana de cometer, nomeadamente de seguir mais as tradições que propriamente a palavra da Escritura Sagrada. Apesar deste processo de corrupção Iaue sabe que continuou a existir um pequeno grupo que não abandonou a verdadeira fé, pois Iashua O Ungido julga os corações e conhece o verdadeiro estado de cada igreja e cada discípulo. 

Por fim o período no tempo que a Igreja de Sardes atravessa termina juntamente com fim da supremacia papal, sobre os poderes políticos do Mundo e por breves momentos dos poderes eclesiásticos sobre os demais bispos, com a deposição de Pio VI, no dia vinte do mês de fevereiro do ano juliano mil setecentos e noventa e oito da era comum, levada a cabo pelos exércitos de Napoleão Bonaparte, na sequência do processo revolucionário francês, e da recusa deste em aceitar as condições napoleónicas.


SEXTA IGREJA DE FILADÊLFIA

E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre: conheço as tuas obras, eis que diante de ti coloquei uma porta aberta, e ninguém a pode fechar, tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. Eis que venho sem demora, guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Elohai, e dele nunca sairá, e escreverei sobre ele o nome do meu Elohai, e o nome da cidade do meu Elohai, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Elohai, e também o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

A Igreja de Filadelfia esta situada no período de tempo que vai do final do século XVIII a meio do século XIX da era comum, esta igreja como o próprio nome Filadelfia nos indica, é a igreja do reavivamento possível devido declínio da Igreja Romana, durante as guerras napoleónicas e pela dissolução do santo sacro império romano no ano de mil oitocentos e seis. O processo de reavivamento ocorreu especialmente nos Estados Unidos da América, onde as interpretações proféticas do capítulo oito do livro de Daniel apontavam para um entusiasmante retorno de Iashua O Ungido no ano de mil oitocentos e quarenta e três, o tal facto que não se podia realizar, acontecimento que não podeia ocorrer pois os seis mil anos da história do Mundo estavam por concluir.

Contudo nesta carta de Iashua O Ungido dirigida ao Anjo de Filadelfia, este reconhece a sinceridade do reavivamento, apesar da desilusão ocorrida na marcação da data do seu retorno, reafirma novamente a promessa de uma porta aberta para todos aqueles que confirmam e afirmam a verdadeira mensagem trazida por Iashua O Ungido e o Santo Nome de Iaue, prometendo ainda que essa porta será fechada no ano seis mil da criação do Mundo depois de todos os salvos tenham passado pela mesma. 


SÉTIMA IGREJA LAODICÉIA

E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Elohim: conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente, quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta, e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu, aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez, e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo, sê pois zeloso, e arrepende-te. Eis que estou à porta, e bato, se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

© 2017 Escada de Iacov. Todos os direitos reservados excepto das imagens e vídeos.
Desenvolvido por Webnode
Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora